Secretaria de Saúde confirma novo caso de febre do oropouche no Paraná
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou, na quarta-feira (24), um caso de febre do oropouche em Apucarana, na Região Norte do Estado.

O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), por meio de uma unidade sentinela, que faz amostragem de sangue em pacientes. Agora, o Estado investigará a origem do vírus para verificar se o caso é importado ou autóctone, além de outras especificidades.

Outros cinco casos já haviam sido detectados no Paraná neste ano, todos importados. Os registros aconteceram nos municípios de Curitiba, Lupionópolis e Foz do Iguaçu. Pacientes de Manaus e Rio Branco que foram atendidos no Estado também positivaram para a doença.

“O Estado monitora de forma contínua a evolução de casos registrados, a fim de garantir um panorama completo da doença e agir de maneira mais assertiva.

É válido considerar que, assim como nos casos de dengue, a febre do oropuche é uma condição evitável, sobretudo com ações de manejo ambiental”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. A febre do oropouche é uma enfermidade provocada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, pertencente à família Peribunyaviridae.

É transmitida por mosquitos do gênero Culicoides, popularmente conhecidos como “maruim” ou “mosquito pólvora”. Geralmente é encontrado em regiões com alta umidade e presença de matéria orgânica.

Similares aos sintomas da dengue, as principais reações provocadas pelo vírus são dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia.

Também pode evoluir para diagnósticos mais graves, como manifestações hemorrágicas. Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Pacientes que possuírem os sintomas devem permanecer em repouso, realizando o tratamento sintomático e mantendo acompanhamento médico.

Com informações da AEN.