Servidores da UEL não concordam com reajuste salarial e podem entrar em greve
Segundo a categoria o reajuste não cobre a defasagem salarial de mais de 40% acumulada nos últimos sete anos

Os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) estão cogitando entrar em greve em maio, após não aceitarem a proposta de reajuste salarial de 5,79% oferecida pelo governador Ratinho Junior, que se baseou no índice da inflação acumulada em 2022.
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Ontem (6), durante visita a ExpoLondrina, o Governador Ratinho Júnior disse que não negocia com o Sindicato. “Eu não trabalho pra Sindicato (…) ja falei isso várias vezes e vou continuar falando.”. A declaração gerou tensão entre as entidades sindicais que consideram a reposição salarial um direito constitucional. Caso as tentativas de negociação não sejam bem-sucedidas, a categoria não descarta a possibilidade de uma greve ainda neste semestre.
A proposta só será encaminhada à Assembleia Legislativa em julho e deve ser aprovada em agosto, depois do término da data-base em maio. No entanto, a categoria considerou que esse reajuste não cobre a defasagem salarial de mais de 40% acumulada nos últimos sete anos.