Setembro Amarelo: Paraná reforça rede pública de apoio à saúde mental

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada sete adolescentes entre 10 e 19 anos apresenta algum tipo de transtorno mental, sendo a depressão e a ansiedade os mais frequentes

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Foto: SESA

Setembro é o mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio e, neste período, conhecido como Setembro Amarelo, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) reforça a importância do diálogo como ferramenta essencial para salvar vidas. O tema deste ano, “Conversar pode mudar vidas”, destaca o poder de uma escuta atenta e de uma conversa acolhedora na prevenção de tragédias. No dia 10 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, data que chama a atenção para o tema em todo o mundo.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a prevenção deve ser construída coletivamente, envolvendo poder público, setor privado, entidades civis e toda a sociedade. No Paraná, a rede pública de saúde mental conta com 160 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sete Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR), 41 equipes multiprofissionais de atenção especializada, além de leitos hospitalares específicos e o suporte da Atenção Primária em Saúde.

O atendimento direto à população é feito principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos CAPS, que oferecem prevenção, tratamento e acompanhamento de pessoas com transtornos mentais, incluindo casos de tentativa de suicídio. Em situações emergenciais, o suporte está disponível pelo SAMU (192) e pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Outro canal de apoio fundamental é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende de forma gratuita e sigilosa pelo número 188.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada sete adolescentes entre 10 e 19 anos apresenta algum tipo de transtorno mental, sendo a depressão e a ansiedade os mais frequentes. Por isso, o Paraná segue as diretrizes da Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, que garante atendimento psicossocial, apoio às famílias e notificação dos casos. Para ampliar a assistência, o governo anunciou um investimento anual de R$ 30 milhões para aumentar a oferta de medicamentos gratuitos contra ansiedade, depressão e esquizofrenia pelo SUS. Com informações: AEN

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Redação Paiquerê FM News

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