Um novo recurso de defesa pessoal está chamando atenção por unir ação incapacitante e marcação duradoura: o spray de pimenta com tinta azul. Além de causar ardência intensa nos olhos, nariz e garganta, o produto aplica um corante resistente na pele e roupas do agressor, que permanece visível por até 48 horas e também pode ser identificado sob luz ultravioleta.

O objetivo é duplo: proteger a vítima no momento do ataque e facilitar a identificação e prisão do criminoso depois. Segundo especialistas, a marca é difícil de remover com lavagens comuns, criando um vínculo direto entre o ato de defesa e a preservação de provas.

A novidade tem potencial para aumentar a elucidação de crimes, já que possibilita localizar suspeitos horas após a ação. No entanto, juristas e defensores de direitos civis alertam para o risco de mau uso, como aplicação indevida em inocentes ou uso para incriminar terceiros. Por isso, há discussões sobre regulamentação, venda controlada e treinamento para o manuseio correto.

Mesmo com as controvérsias, o spray de pimenta com tinta azul é visto como um avanço na autodefesa e investigação forense, combinando reação imediata e rastreabilidade para ampliar a segurança das vítimas e a eficácia policial.