Suspeito de duplo homicídio no Paraná tatuou rosto de vítima na mão, diz Polícia Civil

Tatuagem com rosto feminino em chamas foi descoberta durante prisão do atirador; Bruna Zucco foi morta em

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Foto: Reprodução

Sete anos após o assassinato de Bruna Zucco Segatin e Valdir de Brito Feitosa, a Polícia Civil do Paraná prendeu o principal suspeito do crime. Durante a prisão, realizada no sábado (7) em Palmas, no sul do estado, os investigadores descobriram uma tatuagem curiosa na mão do suspeito: o rosto de uma mulher em chamas — referência direta a Bruna, segundo a corporação. A jovem, de 21 anos, foi eleita Miss Altônia e morreu em 2018 ao lado de Valdir, de 30, durante uma emboscada no município do noroeste paranaense. O corpo de Bruna foi encontrado carbonizado na caçamba de uma picape.

As investigações apontam que Valdir era o alvo principal da execução, supostamente por envolvimento com o contrabando de cigarros. Bruna teria sido morta apenas por estar com ele no momento da abordagem. Segundo o delegado Reginaldo Caetano, o suspeito preso no fim de semana foi contratado em Santa Catarina para executar Valdir e recebeu apoio logístico e financeiro para permanecer em Altônia até o momento do crime. Outros três homens também foram presos durante a operação conjunta realizada em Palmas, Pato Branco (PR) e Balneário Camboriú (SC). Um dos detidos é apontado como o mandante do crime. Um quinto envolvido, Eliezer Lopes de Almeida, que seria o intermediador da execução, está foragido. A motivação dos assassinatos estaria ligada à disputa entre grupos criminosos envolvidos com o contrabando e o tráfico de drogas. A polícia reforça que Bruna não tinha qualquer envolvimento com atividades ilícitas.

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Redação Paiquerê FM News

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