De acordo com uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), há um alto risco de desabastecimento de insulinas de ação rápida no Sistema Público de Saúde (SUS) a partir de maio deste ano, utilizadas no tratamento do diabetes mellitus. A ausência de propostas nos pregões mais recentes, o estoque insuficiente e a impossibilidade de novos aditivos aos contratos existentes são as principais razões para esse perigo.

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O Ministério da Saúde, em nota, não confirmou nem negou o risco de desabastecimento, mas afirmou que a rede do SUS está atualmente abastecida com as insulinas de aquisição do Ministério da Saúde para o tratamento de diabetes. A fiscalização foi solicitada pelo Congresso Nacional para apurar possíveis irregularidades nas compras, entregas e armazenamento dos medicamentos utilizados no tratamento do diabetes mellitus.

O TCU relatou que o estoque atual de insulina de ação rápida só será suficiente para atender a demanda até abril deste ano. O Ministério da Saúde informou que iniciou um procedimento de compra direta emergencial do remédio, mas os auditores do tribunal entendem que o risco de desabastecimento em maio ainda permanece.