O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) revise as obras previstas nas concessões dos lotes 3 e 6 dos pedágios no Paraná. Os dois lotes abrangem rodovias estaduais e trechos de federais das regiões central, norte, oeste e sudoeste do estado, em cidades como Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Pato Branco.
Segundo apurou o G1, as alterações foram recomendadas pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do processo no TCU, que justificou que as mudanças propostas “proporcionam a diminuição da tarifa básica de pedágio a ser cobrada dos usuários, sobretudo em razão da descoberta de obras já executadas ou que se mostraram desnecessárias”.
Em especial, no lote 3 serão sete praças:
PR-323, em Sertaneja – R$ 12,99
BR-376, em Califórnia – R$ 12,39
BR-376, em Ortigueira – R$ 14,09
BR-376, em Imbaú – R$ 14,09
BR-376, em Tibagi – R$ 14,09
BR-376 (Witmarsum) – R$ 13,88
PR-445, em Londrina – R$ 9,77
Ao todo, são 570 quilômetros de extensão. São previstos investimentos de R$ 11 bilhões. A empresa que vencer a concessão terá que fazer 138 kms de duplicação, 24 kms de faixas adicionais e cinco contornos urbanos em Apucarana, Arapongas, Califórnia e dois em Ponta Grossa.