Tecnologia paranaense transforma vidas com próteses e inclusão sensorial
Programa NAPI já entregou 32 soluções e ajudou o pequeno José, de 1 ano e 7 meses, a ganhar autonomia com prótese desenvolvida pela

Por meio do programa Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPI), do Governo do Paraná, já foram desenvolvidas 32 soluções voltadas para a inclusão, entre elas próteses inteligentes e dispositivos sensoriais. Um dos beneficiados é o menino José Bonini Becher, de apenas 1 ano e 7 meses, que nasceu sem os quatro membros devido à focomelia, malformação congênita rara.
Com apoio da Fundação Araucária e pesquisadores da UTFPR, José recebeu uma prótese personalizada para o braço esquerdo, que já o ajuda a se alimentar, brincar e desenhar. A iniciativa foi possível graças ao NAPI de Tecnologia Assistiva, que conta com R$ 4,9 milhões em recursos até 2026 e mantém 235 bolsas de pesquisa em andamento.
A mãe de José, Débora Bonini, destaca a importância do projeto: “Financeiramente, não teríamos condições de oferecer uma prótese. Saber que existe esse apoio é incrível. O sentimento é de gratidão”.Além da inovação tecnológica, a história do menino também inspira milhares de pessoas nas redes sociais, onde a família compartilha a rotina e ajuda a combater o preconceito.
Segundo o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, o NAPI cumpre um papel social essencial: “É um dos programas mais importantes que temos, porque oferece alternativas reais para pessoas que nasceram com limitações ou enfrentaram acidentes”. Em três anos de atuação, o NAPI já levou tecnologias a prefeituras, hospitais e famílias, reforçando a missão de transformar vidas por meio da ciência e da inovação.