Temporada de cruzeiros injeta R$ 3,6 bi na economia brasileira
Estimativa é de 650 mil a 700 mil passageiros embarcados

A temporada de cruzeiros 2022/2023 está chegando ao fim, e é considerada a maior dos últimos 10 anos, com uma estimativa de 650 mil a 700 mil passageiros embarcados, mais de quatro vezes acima da temporada anterior, que teve menos navios e um período de navegação menor.
De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), a temporada atual, que termina em abril, gerou cerca de 48 mil empregos e trouxe um impacto econômico de aproximadamente R$ 3,6 bilhões, um crescimento de 240% em relação à temporada anterior. O valor engloba tanto os gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes.
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Para a temporada 2023/2024, o setor espera oferecer 840 mil leitos, crescimento de 6% em relação à temporada atual, e injetar cerca de R$ 3,9 bilhões para a economia brasileira. Serão nove navios, como em 2022/2023, mas com capacidade maior. Entre as novidades está a confirmação de Paranaguá (PR) como porto de embarque, além da possibilidade de estreia de destinos catarinenses, com escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul, além do trabalho de mais longo prazo para viabilizar outras cidades, como Vitória.
A próxima temporada também terá 35 navios de longo curso, que farão paradas em 47 destinos de 15 estados. A indústria de cruzeiros está trabalhando para continuar crescendo e impactando positivamente a economia do país e toda a cadeia de turismo, como agências de viagens, operadoras de turismo, hotéis, gastronomia, atrações, entre outros, além dos destinos que recebem os navios.
Com Agência Brasil.