Dois fenômenos cruéis estão sendo violentamente registrados no Brasil: a volta da fome e o aumento da circulação de armas. Estamos presenciando, literalmente, o desmonte do estado e a fragilidade da sociedade. Mas quero destacar aqui a facilidade de acesso às armas.

Como pregar para um adolescente que estar armado não significa segurança? Como um adolescente consegue adquirir uma arma de fogo? Pegou do pai? Trocou por favores com criminosos? Furtou? Transtorno psiquiátrico? Falta de amor? O fato é que registros de terrorismo envolvendo adolescentes armados chegaram perto de nós. Não é mais um absurdo distante.

Desde que o mundo é mundo, nunca se banalizou tanto andar armado. São assustadores os números de estudos e pesquisas que envolvem mortes por arma de fogo e, agora, em atentados dentro de escolas, custando vidas, mais insegurança e a sensação de impunidade onde a Educação deveria imperar.

Eu penso que Blitz Educativa e Preventiva deveriam ser realizadas rotineiramente dentro das escolas pelas forças de segurança, inclusive com a checagem em bolsas e mochilas de todos. Estou certa de que os pais seriam os primeiros a apoiar a ação preventiva.

É só um desabafo. Porque eu sinto que a cabeça de todos as outras pessoas que presenciam tamanha “agressão e violência” nunca mais será a mesma. Fica o trauma para o resto da vida!

Obs: Inclusive, no Estado de São Paulo, o “efeito contágio” está preocupando seriamente a Secretaria da Segurança Pública. Durante esta semana, entre segunda e terça-feira, a Polícia Civil registrou sete boletins de ocorrência envolvendo planos de adolescentes em relação a ataques em ambiente escolar.

*as opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do jornal.