Tony Ramos fala sobre ausência do pai e reforça importância de presença afetiva na paternidade
Tony Ramos contou que foi criado pela mãe e pela avó após a separação dos pais, ainda bebê. A ausência paterna o motivou a ser um pai presente para os filhos Andrea e Rodrigo, mesmo com a rotina de gravações. Para ele, a presença afetiva é mais importante que a perfeição na paternidade

O ator Tony Ramos relembrou a ausência do pai biológico em sua infância e como isso influenciou sua forma de exercer a paternidade. Em entrevista a videocast, ele contou que seus pais se separaram quando ele ainda era bebê e que foi criado pela mãe, com a ajuda da avó.
Embora evite usar o termo “abandono”, Tony reconhece que a falta paterna o marcou, especialmente na juventude, quando gostaria de ter o apoio de uma figura masculina para conversas e conselhos.
“Algumas perguntas, até sobre sexo, a gente fica mais confortável em fazer para o pai… Eu acabei fazendo para tios, amigos e colegas. Mas tive o olhar dessas duas mulheres com muito vigor e amor”, disse.
Casado há décadas com Lidiane Barbosa, ele buscou seguir um caminho diferente com os filhos Andrea e Rodrigo. Mesmo com a rotina intensa de gravações, fazia questão de participar ativamente da vida deles.
“Não sou totalmente em paz com isso, mas minha presença se fazia no leito de cada um. Esse presencial sempre existiu com afeto. Eu sou pai e não herói, apesar de ter feito a novela Pai Herói”, afirmou.
Para Tony, a ausência física em alguns momentos nunca impediu que sua presença emocional e afetiva fosse constante, reforçando que ser pai é mais sobre vínculo e cuidado do que sobre perfeição.