Em 2023, o número de crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos em situação de trabalho infantil no Brasil chegou a 1,607 milhão, uma redução de 14,6% em comparação a 2022, quando eram 1,881 milhão. De acordo com um levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgado nesta sexta-feira (18), esse é o menor número registrado desde o início da série histórica em 2016.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – considera trabalho infantil qualquer atividade perigosa ou prejudicial à saúde e ao desenvolvimento das crianças, que interfira na escolarização. Pela lei brasileira, crianças até 13 anos não podem trabalhar. Adolescentes de 14 e 15 anos só podem atuar como aprendizes, e jovens de 16 e 17 anos podem trabalhar, desde que não seja em atividades perigosas ou noturnas.

Entre as regiões, o Norte tem a maior proporção de trabalho infantil (6,9%), seguido pelo Centro-Oeste (4,6%) e Nordeste (4,5%). Já o Sul (3,7%) e Sudeste (3,3%) têm as menores proporções. Em números absolutos, o Nordeste liderou com 506 mil casos, enquanto o Sul registrou a maior redução em relação ao ano anterior. Além disso, 586 mil crianças e adolescentes estiveram em atividades perigosas em 2023, uma queda de 22,5% em relação a 2022. Com informações: Agência Brasil