Tratamento para arritmia, inédito no Paraná, é realizado em hospital de Londrina

O procedimento reduz o tempo de duas horas para apenas uma e evita danos às tecidos próximos ao coração, o que representa uma opção inovadora frente aos métodos tradicionais

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Foto: Divulgação

Os pacientes paranaenses que sofrem com arritmias terão acesso a um tratamento inédito no estado. Uma nova tecnologia, chamada ablação por campo pulsado (PFA), será aplicada pela equipe de eletrofisiologia do Hospital Araucária em Londrina (PR) e já é vista como uma alternativa mais segura e rápida. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, aproximadamente 1,47 milhão de brasileiros enfrentam fibrilação atrial paroxística anualmente, sendo 70% deles sintomáticos. Com um procedimento que reduz o tempo de duas horas para apenas uma, o PFA usa pulsos elétricos de alta intensidade, evitando danos às tecidos próximos ao coração, o que representa uma opção inovadora frente aos métodos tradicionais de aquecimento e resfriamento.

O primeiro paciente a receber o tratamento no Paraná é um homem de 56 anos, com hipertensão e obesidade, que desenvolveu arritmia nos últimos três meses. O procedimento foi considerado ideal para sua segurança e eficácia em tratar células cardíacas específicas, minimizando riscos. A tecnologia, já aprovada pela ANVISA e desenvolvida nos Estados Unidos, é aplicada hoje em poucos centros no Brasil, como no Rio e São Paulo, e amplia o acesso de mais pacientes a opções menos invasivas. “Essa abordagem é uma grande promessa no tratamento de arritmias, trazendo ainda mais rapidez e segurança ao procedimento”, afirma o médico Gustavo Galli, especialista da equipe de cardiologia.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

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Carol Romanini

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