
Visando a conscientização e o combate à hanseníase, o primeiro mês do ano é marcado pela campanha mundial Janeiro Roxo. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hanseníase, divulgado pelo Ministério da Saúde ano passado, entre 2013 e 2022, foram notificados 316.182 casos da doença. A maior parte dos pacientes diagnosticados (53,9%) possuem entre 30 e 59 anos. A hanseníase, doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae¸ é também conhecida como doença de Lepra, embora o uso do termo não seja recomendado devido ao estigma associado aos enfermos.
Entre os sintomas, os mais comuns são manchas na pele, formigamentos e inchaço no membros e dores nas articulações. Integrando os esforços nacionais, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Londrina promovem, desde o início do mês, ações relacionadas ao Janeiro Roxo. Entre as iniciativas, as equipes das UBSs estão distribuindo um questionário aos pacientes que procuram a unidade para identificar possíveis sinais da doença.
Os que apresentarem sintomas serão encaminhados para um médico ou fisioterapeuta para uma avaliação mais detalhada e, caso necessário, iniciar o tratamento. Além disso, está sendo realizada também uma busca ativa por pacientes que foram diagnosticados com a doença nos últimos cinco anos e estão atrasados com o tratamento.
A campanha é um esforço que autoridades de saúde realizam para que as pessoas com sinais da doença procurem ajuda médica e sejam tratadas o mais rápido possível. O diagnóstico precoce é fundamental para prevenir as sequelas graves da doença e garantir maior qualidade de vida aos pacientes. No Brasil, o tratamento da doença é oferecido de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com informações do N.Com.