Universidade Estadual de Londrina possui 11 pesquisadores entre os 2% mais influentes do mundo
Nas avaliações, são considerados vários critérios para medir o impacto científico, incluindo número de citações, índice hm (ajustado por coautoria), índice h, indicador composto c-score e posição de autoria em artigos científicos

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) tem 11 pesquisadores entre os 2% mais influentes do mundo. É o que aponta o Ranking Stanford/Elsevier, que se baseia nas citações de trabalhos científicos publicados no último ano. O estudo é elaborado pela Universidade de Stanford (EUA) em parceria com a Editora Elsevier e coordenado pelo pesquisador John Ioannidis. Nas avaliações, são considerados vários critérios para medir o impacto científico, incluindo número de citações, índice hm (ajustado por coautoria), índice h, indicador composto c-score e posição de autoria em artigos científicos.
Veja quem são os pesquisadores da UEL entre os 2% mais influentes do mundo: Ana Paula Bracarense (Patologia Animal); César Tarley (Química); Cláudia Martinez (Ciências Fisiológicas); Fábio Pitta (Fisioterapia); Halley Caixeta de Oliveira (Biologia Animal e Vegetal); José Luís Birindelli (Biologia Animal e Vegetal); Luiz dos Anjos (Biologia Animal e Vegetal); Rúbia Casagrande (Ciências Biológicas); Selwyn Headley (Medicina Veterinária Preventiva); Suzana Mali (Bioquímica e Biotecnologia); e Waldiceu Verri (Ciências Patológicas).
Para o diretor de pesquisas da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (ProPPG) da UEL, professor Eduardo José de Almeida Araújo, a presença dos pesquisadores da Universidade no Ranking Stanford/Elsevier é uma conquista e evidencia o compromisso da PROPPG em criar as melhores condições para o desenvolvimento científico. “Temos adotado decisões estratégicas voltadas à ampliação de infraestrutura multiusuária de pesquisa, como o fortalecimento dos laboratórios multiusuários, garantindo equipamentos de alta complexidade, resolução e/ou performance, manutenção qualificada e, sobretudo, o acesso compartilhado”, afirma Eduardo Araújo.
Ainda segundo o diretor da ProPPG, esses resultados só são possíveis graças a um conjunto de fatores, tais como ações que proporcionam infraestrutura, capacitação e estímulo aos pesquisadores, além de uma política acadêmica comprometida com o avanço científico. Outras universidades paranaenses também tiveram pesquisadores na lista dos 2% mais influentes. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está com 11 nomes, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) emplacou três pesquisadores na seleção, e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) dois.
O levantamento usa informações do banco de dados Scopus da Editora Elsevier, sediada na Holanda, e classifica os pesquisadores em 22 áreas científicas e 174 subcampos com base em parâmetros estabelecidos pela Science-Metrix, empresa que, entre outros serviços, faz a análise bibliométrica, que é uma técnica quantitativa e estatística aplicada em várias áreas, como a da disseminação de conhecimento científico. O levantamento publicado anualmente analisa o número de citações, e não a produtividade dos pesquisadores no ano de análise, no caso, 2024. A seleção dos nomes é feita com base nos 100.000 melhores pesquisadores do mundo, elencados segundo critérios do Scopus. Com informações da UEL.