UTIs públicas com selo de excelência aumentam 45% em 2025

Embora esse aumento seja significativo, as UTIs públicas ainda representam uma minoria entre os 304 hospitais certificados, dos quais 246 são da rede privada

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Foto: Reprodução/Freepik

O número de hospitais públicos no Brasil com unidades de terapia intensiva (UTIs) certificadas como de excelência pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) aumentou 45% em relação a 2024, totalizando 58 unidades. Embora esse aumento seja significativo, as UTIs públicas ainda representam uma minoria entre os 304 hospitais certificados, dos quais 246 são da rede privada.

A certificação foi divulgada pela Amib nesta segunda-feira (31), considerando o desempenho de 800 hospitais monitorados no Projeto UTIs Brasileiras durante o ano de 2024. A pesquisa avaliou 352 hospitais públicos e 448 privados, que juntos oferecem mais de 20 mil leitos de UTI no país.

A Amib destacou que, apesar das limitações orçamentárias e estruturais enfrentadas, os hospitais públicos vêm avançando na qualificação da assistência crítica. O total de hospitais certificados aumentou 25% em relação ao ano anterior, com um crescimento de 45% nas unidades públicas e 21% nas privadas.

A avaliação da Amib considera as certificações Top Performer e Eficiente. Para obter o selo Top Performer, o hospital deve estar entre as 33% melhores UTIs do país, enquanto o selo Eficiente é concedido às unidades que estão acima da média, mas não entre as melhores.

Em 2024, 21 hospitais públicos receberam o selo Top Performer, número que aumentou para 25 em 2025. No caso do selo Eficiente, o aumento foi ainda mais expressivo, subindo de 19 para 33 hospitais certificados. Já no setor privado, os números passaram de 136 para 164 hospitais com o selo Top Performer e de 68 para 82 com o selo Eficiente.

A certificação, criada em 2016, visa reconhecer a qualidade do atendimento nas UTIs, refletindo o compromisso com a melhoria contínua e a promoção de cuidados seguros e eficientes para pacientes em estado crítico. O processo de certificação leva em conta indicadores como a Taxa de Mortalidade Padronizada e a Taxa de Utilização de Recursos Padronizada, que medem o desempenho real das UTIs ajustado ao perfil dos pacientes atendidos.

Com informações da Agência Brasil.

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Redação Paiquerê FM News

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