Vereadoras de Londrina discutem implantação de ações de combate à pobreza menstrual
A lei indica a distribuição de absorventes higiênicos para estudantes e população em situação de vulnerabilidade econômica e/ou social

As vereadoras de Londrina se reuniram, na manhã desta sexta-feira (07), na Secretaria Municipal de Saúde para discutir a implantação de ações de combate à pobreza menstrual, previstas na lei municipal nº 13.355/2022, de autoria das sete mulheres parlamentares da Câmara de Londrina. A lei indica a distribuição de absorventes higiênicos para estudantes e população em situação de vulnerabilidade econômica e/ou social.
As vereadoras Prof.ª Sonia Gimenez (PSB), Prof.ª Flávia Cabral (PTB) e Mara Boca Aberta (Pros), da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara de Londrina, Daniele Ziober (PP) e Lu Oliveira (PL) foram recebidas pelo secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, e pela diretora-geral da pasta, Rosilene Aparecida Machado. A vereadora Lenir de Assis (PT) enviou assessora para representá-la. O grupo debateu formas de implantação das ações previstas na lei municipal e estratégias de distribuição dos absorventes.
“O objetivo maior foi dar uma sequência em ações para implementação da lei referente ao combate à pobreza menstrual, e a ideia é que nós tenhamos ações que venham consolidar para a implantação desse projeto e que ele seja estendido também”, afirmou a vereadora Prof.ª Sonia Gimenez, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
Segundo Gimenez, para que a distribuição dos absorventes aconteça, é preciso delimitar a quantidade de adolescentes e mulheres que seriam atendidas para que, posteriormente, a Secretaria de Saúde consiga avaliar qual seria o custo dessas ações. “Já temos uma sinalização do nosso secretário de Saúde. Ele sinalizou de forma bastante positiva [à implantação do projeto]. Então, vamos trabalhar para ter esses dados. Com estas informações, nós vamos conversar com o prefeito para que realmente seja implantado esse projeto”, disse.
Aprovada em fevereiro de 2022 pela Câmara de Londrina, a lei de combate à pobreza menstrual prevê que a Prefeitura poderá distribuir gratuitamente absorventes higiênicos para estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e social nas escolas municipais, Unidades Básicas de Saúde (UBS), instituições de acolhimento infantojuvenil e nas unidades prisionais e de internação coletiva.
Na ocasião, a vereadora Mara Boca Aberta, primeira signatária do projeto, afirmou que a distribuição de absorventes era não apenas uma medida de saúde pública como também tinha impactos na educação, pois havia relatos de alunas que faltaram às aulas por não terem o item de higiene pessoal.
Com informações da Câmara Municipal de Londrina.

