Vinis, CDs e crochê: nostalgia da geração Z impulsiona hobbies analógicos 🎶🧶📀

Jovens redescobrem prazeres fora das telas e buscam equilíbrio entre passado e presente

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A cintura baixa voltou, os discos de vinil estão em alta e o crochê virou moda entre os mais jovens. A chamada Geração Z, nascida entre o fim dos anos 1990 e o fim dos 2000, está mergulhando de cabeça em uma onda de nostalgia analógica — e isso tem transformado hábitos, consumo e até a saúde mental.

De acordo com a plataforma GWI, 15% dos jovens dessa geração preferem pensar no passado do que no futuro — o maior índice entre todas as faixas etárias. A explicação, segundo o psicólogo Alexander Bez, está na busca por conforto e identidade em um mundo hiperconectado.

“Esses elementos nostálgicos podem oferecer segurança emocional. O problema é viver apenas por eles — é preciso reconhecer o tempo e o espaço em que se está”, explica.

🧠 Um respiro fora da tela

A neurocientista Telma Abrahão destaca que o retorno a atividades manuais, como crochê, pintura e jardinagem, é uma resposta natural à hiperexposição digital.

“O vício em tecnologia estimula dopamina, que nos deixa ansiosos e acelerados. Já os hobbies analógicos trazem calma, presença e foco”, afirma.

A geração que cresceu com o celular na mão começa a descobrir o prazer de desacelerar, e isso tem efeitos positivos no bem-estar e na concentração.

💿 O consumo com memória

Para o especialista em comportamento de consumo Nícolas Reig, o fenômeno também é sobre pertencimento e autenticidade.

“A geração Z busca o real em um mundo perfeito demais. Itens do passado trazem identidade e um senso de verdade que a internet às vezes não oferece”, explica.

Marcas que entendem esse movimento estão criando produtos e experiências que remetem à simplicidade e ao toque humano — um “antídoto” emocional à vida digital.

✋ Fazer com as mãos, pensar com calma

A paulistana Paola Papini, 25 anos, encontrou no crochê e na marcenaria uma forma de equilibrar o dia a dia conectado.

“Trabalho o dia inteiro no computador. Fazer algo manual é o jeito de recarregar”, conta.

Segundo especialistas, atividades assim ajudam o cérebro a recuperar a capacidade de foco profundo e reduzem sintomas de ansiedade.

O recado é simples: desligar para reconectar. A nostalgia, nesse caso, não é fuga — é autocuidado. 💛


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