Você sabe qual foi o primeiro “bug” da história da computação?

Expressão usada para falhas em sistemas nasceu de um inseto real que parou um dos primeiros computadores

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Hoje, quando um site trava ou um aplicativo apresenta erro, logo se diz que “deu bug”. Mas o termo, tão comum na tecnologia, tem uma origem curiosa — e literal: surgiu de um inseto que entrou para a história da computação.

O uso da palavra “bug” para indicar problemas técnicos já existia desde o século 19. Em 1878, o inventor Thomas Edison relatou falhas em seus equipamentos e chamou esses contratempos de “bugs”, gíria que acabou se popularizando entre engenheiros.

O salto para o mundo digital aconteceu em 9 de setembro de 1947. Na Universidade de Harvard, pesquisadores testavam o computador Harvard Mark II, da IBM, quando o sistema começou a falhar. Após investigação, descobriram a causa: uma mariposa presa nos contatos elétricos da máquina. O inseto foi retirado com uma pinça e colado no diário de operações, com a anotação bem-humorada: “primeiro bug real encontrado”.

A cena teve como testemunha a matemática e programadora Grace Hopper, que ajudou a registrar o caso. Ela também contribuiu para difundir o termo “bug” no meio acadêmico e militar, além de desenvolver sistemas que permitiram aos computadores entender comandos em inglês em vez de apenas códigos numéricos.

Desde então, a palavra ganhou o mundo e se tornou sinônimo de falhas em softwares, jogos e sistemas diversos. Mas a origem curiosa continua viva: tudo começou com um pequeno inseto que travou um gigante computador.

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