Pode parecer surpreendente, mas o núcleo da Terra atinge temperaturas impressionantes que rivalizam com a própria superfície do Sol. Estimativas científicas apontam que o centro do nosso planeta chega a cerca de 6.000°C, praticamente a mesma temperatura registrada na parte externa do astro-rei.

O núcleo terrestre é dividido em duas partes: um núcleo externo líquido, composto principalmente por ferro e níquel, e um núcleo interno sólido, sob altíssima pressão. É essa intensa pressão, somada ao calor remanescente da formação do planeta e ao decaimento radioativo de elementos como urânio e tório, que gera esse calor extremo.

Além de ser fascinante, esse calor tem um papel essencial: ele movimenta o manto terrestre, provocando os deslocamentos das placas tectônicas, que por sua vez causam terremotos, erupções vulcânicas e formam montanhas. É também graças ao núcleo que a Terra possui um campo magnético, responsável por proteger o planeta contra partículas solares nocivas.

Ou seja, mesmo invisível e inalcançável, o núcleo da Terra é um motor vital para a dinâmica do planeta — e tão poderoso quanto o brilho de uma estrela.

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