O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UEL aprovou na tarde desta sexta-feira (19) a suspensão do calendário acadêmico de graduação, a partir de pedido feito pelo Sindicato dos Docentes da UEL (Sindiprol/Aduel), categoria em greve desde 8 de maio. Com a decisão, as atividades acadêmicas dos cursos de graduação ficam suspensas até nova deliberação do Conselho, com excepcionalidades envolvendo estudantes dos últimos anos e aqueles que participam de atividades ligadas a serviços. Já os calendários da pós-graduação stricto (mestrado e doutorado) e lato sensu (especialização e residência) foram mantidos após votação.
A reitora da UEL, Marta Favaro, explica que a decisão pelas excepcionalidades tem o objetivo de garantir a continuidade da formação dos estudantes concluintes, cuja colação de grau ocorre em agosto. A avaliação considerou possíveis consequências e impactos aos estudantes, a fim de diminuir os prejuízos no percurso acadêmico.
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Dentre as atividades que serão mantidas estão as de mobilidade estudantil nacional e internacional e os serviços prestados pelos estudantes de Direito no Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ).
No mesmo sentido, após demanda de alunos de Medicina apresentada à Pró-reitoria de Graduação (Prograd), o Cepe deliberou pela manutenção das atividades do internato (5ª ano), além de ações desenvolvidas por estudantes do 3º ano na rede pública de saúde.
A pró-reitora de graduação da UEL, Ana Márcia Fernandes Tucci de Carvalho, destaca que a suspensão do calendário possibilita a segurança necessária para que estudantes não tenham prejuízos nos estudos, garantindo as condições adequadas para a formação e a qualidade de ensino.
A resolução, com todas as informações sobre a suspensão do calendário acadêmico de graduação, será publicada na próxima segunda-feira (22).
Com informações de O Perobal.
