O Instituto Não Me Esqueças conclui em abril o lançamento da coletânea “PlenaMente – A Vida com Alzheimer”. , contando a história de três famílias fictícias que vivem com Alzheimer, enquanto as informações técnicas e científicas são apresentadas ao longo da narrativa.

Outros quatro reúnem materiais de estimulação cognitiva para combater seus malefícios. Desde abril do ano passado, os cadernos que integram a coletânea estão sendo lançados mensalmente, de forma intercalada entre estes dois eixos.

Com apoio institucional da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz), os materiais foram produzidos com base em estudos avançados sobre o Alzheimer e nas experiências de famílias que vivem com a condição, sendo uma forma de oferecer suporte e entendimento sobre a doença para pacientes, seus familiares e demais pessoas interessadas no assunto.

Do total de oito cadernos produzidos, sete já estão disponíveis para acesso e o último será publicado na próxima semana, com previsão para o dia 1º de abril. A coletânea fica no site do Instituto Não Me Esqueças (https://naomeesquecas.org.br/plenamente/), com conteúdo podendo ser lido diretamente na página ou adquirido em formato de arquivo PDF.

Aos londrinenses, também é possível adquirir a versão física ao entrar em contato através do WhatsApp (43) 99155-5747 ou e-mail [email protected] e comparecer na sede do instituto, localizada na rua Uruguai, 759, centro.

A cofundadora e vice-presidente do Instituto Não Me Esqueças, Elaine Fernandes, contou que a coletânea foi produzida para preencher uma lacuna que perceberam sobre o assunto. “Ao longo da nossa história, conhecemos a vivência de muitas pessoas e sempre foi um desejo produzir um material que tivesse o foco sobre os aspectos mais psicossociais de como é a vida com o Alzheimer.

Hoje a internet e a literatura concedem muita informação de boa qualidade em relação aos sintomas, aos sinais e às estratégias de prevenção e redução de risco, mas ainda há muito pouco sobre como é viver com isso. Sabe-se muito sobre o que é o Alzheimer e quase nada sobre como é estar nessa jornada”, frisou. Durante a produção, diferentes profissionais foram envolvidos em cada um dos eixos trabalhados.

Os quatro cadernos educativos foram escritos a partir da experiência de pessoas que convivem com a doença, ouvindo e discutindo sobre o assunto em encontros quinzenais. As fontes de relatos foram uma pessoa com menos de 60 anos, que está em busca do diagnóstico, a esposa e o filho de uma pessoa diagnosticada com Alzheimer, e a própria Elaine, filha de alguém com Alzheimer e que hoje estuda o tema.

Já os cadernos de estimulação cognitiva foram desenvolvidos por uma psicóloga, um fisioterapeuta e uma pedagoga, todos já atuantes no Instituto, coordenados por uma professora especialista na condição, reunidos quinzenalmente de forma on-line para debater os assuntos e o modo de trabalhá-los a partir dos conhecimentos acadêmicos já existentes.

Com informações do N.Com.