Londrina Bristlebacks disputa final do Brasileiro D2 de Futebol Americano no Estádio do Café
Os ingressos possuel valores de R$15 (meia solidária) a R$30 (inteira) mais as taxas. Foto: Reprodução/Pixabay

Neste sábado (07), às 19 horas (de Brasília), o Estádio do Café recebe a final do Campeonato Brasileiro D2 de Futebol Americano, com a disputa entre a equipe da casa LEC Bristlebacks e Ocelots de Jundiaí-SP, campeão da última edição. A competição é organizada pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), que confirmou o estádio londrinense como palco da final. Os ingressos podem ser adquiridos neste link, com valores de R$15 (meia solidária) a R$30 (inteira) mais as taxas.

Seguindo uma campanha de invencibilidade, a equipe alviceleste acumulou apenas vitórias em todos os seis jogos que participou, ao longo do campeonato. O presidente do time londrinense e também atleta da equipe, Rafael Vicente Lopes Algarte, detalhou como foi a jornada de disputas iniciadas em agosto, até chegar neste momento decisivo. A primeira fase iniciou em 18 de agosto, e nessa etapa do campeonato o LEC Bristlebacks obteve quatro vitórias, contra equipes de Mauá, Sorocaba e Curitiba. “Nas quartas, passamos em primeiro lugar e em quarto na classificação geral, devido ao saldo de pontos. A semifinal fomos disputar em Porto Alegre e, após uma longa viagem de ônibus, conseguimos uma ótima vitória de 37 a 7 contra a equipe Bravos”, relembrou.

Com um nascimento relativamente novo, em 2022, a equipe tem evoluído em muitos aspectos. E, no ano de 2024, esse resultado tem ficado cada vez mais evidente, como a disputa no Paraná Bowl – a final do Campeonato Paranaense – que rendeu o título de vice-campeão, além da participação em doze jogos ao longo do ano, de forma geral, sofrendo apenas uma derrota. Entre os pontos que contribuíram para essa evolução, o presidente apontou a continuidade do trabalho, com capacitação da comissão técnica, reforços do elenco, com a vinda de atletas de fora da cidade e até do pais. “Hoje, 50% do nosso elenco é de fora de Londrina, representamos 15 cidades. Mas não basta só trazer atletas, você precisa de uma comissão técnica capacitada, por isso contratamos a consultoria de um técnico campeão brasileiro. Foi uma evolução gradativa”, contou.

Algarte também contou como foram os processos para trazer o evento para Londrina. Como o mando de campo da final fica a cargo da Confederação, e não dos times, foi desenvolvido um projeto que demonstrasse a capacidade da cidade em sediar o jogo. Esse projeto foi feito pelo presidente do LEC Bristlebacks, junto com o apoio da Prefeitura, por meio da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), e apresentado para a CBFA. “A Prefeitura nos conseguiu o Estádio do Café, além de estruturas, como pintura de campo, telão eletrônico e ambulância. Vamos fazer até mesmo a transmissão, pois o estádio tem internet. Assim, a confederação cedeu o mando para o jogo acontecer aqui”, explicou Algarte.

Outro aspecto impactado pela crescente evolução do LEC Bristlebacks, é o aumento de visibilidade e espaço com o público. “Trabalhamos de maneira séria, não é apenas sobre ganhar ou perder, é sobre entregar algo, fazer um evento para o público londrinense, para que tenham um entretenimento diferente, mostrando a cidade de Londrina em um âmbito nacional e estadual, como referência. Toda essa evolução fez nossa visibilidade aumentar e motivou nosso público a crescer. Conseguimos patrocínios, um aumento na quantidade de pessoas procurando nossas camisetas, bonés, nossos artigos de modo geral. Nossa rede social, por exemplo, teve um aumento de 30% no número de seguidores. Foi um ano muito bom, vamos dar continuidade em 2025, aproveitando essa onda”, concluiu. Com informações do N.Com.