A Polícia Civil do Paraná pediu a prorrogação de mais 30 dias da prisão de Marcos Wagner de Souza, principal suspeito do desaparecimento da jovem Ísis Victória Miserski. A jovem desapareceu no dia 6 de junho em Tibagi, nos Campos Gerais do Estado, após marcar um encontro com o suspeito. Conforme as investigações da Polícia Civil, Isis estava grávida e o vigilante e seria o pai do bebê. Marcos está preso desde o dia 17 de junho, quando se apresentou na delegacia de Francisco Beltrão. Em seguida, o vigilante foi transferido para Ponta Grossa, onde segue preso durante as investigações.
Marcos Vagner de Souza, conhecido como Marcos Rone, é casado, pai de três filhos e trabalha como vigilante. Ele teria admitido o relacionamento amoroso com Ísis e contou que viveu apenas um ‘lance’ extraconjugal com a adolescente, no momento em que estava separado da esposa. Em mensagens, o homem chegou a relatar que não via Ísis desde o início de maio. As investigações apontam ainda que a adolescente queria assumir o filho enquanto Marcos queria que ela fizesse um aborto. No dia do desaparecimento, a jovem enviou a localização para família antes de sumir. Na oportunidade, a garota estava na margem da rodovia PR-340, que liga Tibagi a Castro. Logo depois, o aparelho foi desligado.