
Com o cessar fogo entre Israel e Hamas entrando em vigor neste domingo (19), líderes e autoridades globais se manifestaram, destacando a importância do acordo e exigindo o respeito aos termos estabelecidos. Durante sua oração semanal na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco expressou gratidão aos mediadores envolvidos no acordo, enfatizando a necessidade de ajuda humanitária e respeito ao cessar-fogo. “Espero que o que foi acordado seja imediatamente respeitado pelas partes e que todos os reféns possam finalmente voltar para casa. Rezo muito por eles e por suas famílias”, declarou o Papa, exigindo esforços para uma solução de dois Estados e a reconciliação entre israelenses e palestinos.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, comemorou o início da liberação dos árbitros, escrevendo na Verdade Social: “Reféns começando a sair hoje! Três jovens mulheres maravilhosas serão as primeiras.”
Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional de Trump, afirmou que, caso o Hamas renegue o acordo, os EUA apoiarão Israel em “fazer o que for necessário”. Ele também reforçou que o Hamas nunca deverá governar Gaza.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, destacou a importância do cessar-fogo e a necessidade de avanços para uma solução de importação. Ele defendeu que a liberação dos árbitros sirva como um passo para um desenvolvimento que permita a coexistência de uma importação de um Estado palestino com Israel.
Internamente, o acordo gerou divisões no governo israelense. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, ameaçou deixar o governo caso a guerra contra o Hamas em Gaza seja interrompida. Já o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, renunciou em protesto contra a aprovação do acordo. Enquanto isso, milhares de deslocados retornaram às suas casas na Faixa de Gaza. A ONU informou que caminhões carregados de suprimentos estão sendo enviados para a região, buscando atender às necessidades urgentes da população afetada.