O cantor sertanejo Leonardo e um grupo de empresários enfrentam uma disputa judicial envolvendo a venda irregular de terrenos no Residencial Munique, em Querência (MT), a 950 km de Cuiabá. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 48 milhões.

O caso envolve a comercialização de lotes sem registro e sem aprovação da prefeitura, o que configura crime conforme a Lei nº 6.766/1979. O nome de Emival Eterno da Costa, nome de registro do cantor, aparece como réu nos processos, ao lado de empresários e empresas responsáveis pelo loteamento. Leonardo, que também atua no agronegócio e no setor imobiliário, chegou a ser garoto-propaganda de uma das empresas envolvidas.

Desdobramentos da investigação
🔹 Justiça suspendeu cobranças: Em janeiro, foi determinada a suspensão das parcelas pagas pelos compradores, proibindo ainda que fossem incluídos em cadastros de inadimplentes.

🔹 Possível fraude societária: Investigadores apontam que, em vez de lotes, os consumidores podem ter adquirido cotas societárias das empresas responsáveis pelo loteamento, o que pode dificultar a regularização das propriedades e a devolução dos valores pagos.

🔹 Processos em andamento: Dois processos tramitam sobre o caso, e os compradores ainda aguardam uma solução definitiva.

O cantor e os outros envolvidos ainda não se manifestaram sobre o caso.