O Brasil perdeu uma das vozes mais marcantes de sua história. Cid Moreira, jornalista, locutor e apresentador, faleceu aos 97 anos nesta quinta-feira (3), em Petrópolis (RJ), após ser internado para tratar um quadro de pneumonia. Além disso, Cid também enfrentou problemas de insuficiência renal, que o forçaram a adaptar seu estilo de vida nos últimos anos. Ele vivia com sua terceira esposa, Fátima Sampaio, no centro de Petrópolis.
Natural de Taubaté (SP), Cid Moreira iniciou sua carreira aos 15 anos, quando foi convidado para trabalhar como locutor na Rádio Difusora de sua cidade natal, devido à sua voz grave e distinta. Desde então, nunca mais deixaram os microfones. Apesar de ter se formado como contador, ele dedicou sua vida à comunicação, passando por grandes emissoras como a Rádio Bandeirantes e a TV Excelsior, antes de se consolidar como apresentador do Jornal Nacional, da Rede Globo, onde esteve por 26 anos, marcando sua trajetória com seu inconfundível “boa noite”.
Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional de 1969 a 1996, repetindo seu famoso cumprimento cerca de oito mil vezes. Em 2010, sua biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa Fátima, foi lançada, trazendo mais detalhes sobre sua vida e carreira.
Nos últimos anos, Cid enfrentou desafios familiares, com seus filhos Roger e Rodrigo abrindo um processo contra ele, acusando a madrasta, Fátima Sampaio, de cárcere privado e apropriação indevida de bens. A disputa familiar trouxe à tona um relacionamento conturbado, principalmente com Roger, filho adotivo do apresentador.
Cid Moreira deixa um legado que vai muito além de suas polêmicas pessoais, sendo lembrado como uma das vozes mais importantes e influentes da comunicação no Brasil.
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