Ministra defende endurecimento da pena por fogo intencional, que acabam convertidas em ‘alternativas’
Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebem/Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou as penas previstas para crimes ambientais no Brasil, como o uso de fogo para provocar incêndios, classificando-as como leves e prejudiciais. Segundo ela, as penas de dois a quatro anos de prisão muitas vezes são convertidas em alternativas, e alguns juízes acabam relaxando essas punições, o que enfraquecem o combate a tais crimes.

Marina destacou que, atualmente, qualquer incêndio florestal é considerado crime, agravando as ameaças ao meio ambiente, saúde pública e economia. A ministra também ressaltou que, com as mudanças climáticas e a seca extrema em quase todo o país, os criminosos aproveitam a situação para intensificar os incêndios.