A Polícia Federal solicitou, nesta terça-feira (24), a inclusão do nome do cantor sertanejo Gusttavo Lima na difusão vermelha da Interpol. Esse sistema é utilizado para divulgar ordens de prisão de pessoas localizadas no exterior, permitindo que outros países cumpram os mandados em caso de deslocamento dos alvos. O nome de Gusttavo Lima também foi adicionado aos sistemas de alerta da Polícia Federal, o que possibilita sua prisão assim que ele retornar ao Brasil e passar pela imigração.
Segundo informações obtidas pela TV Globo, o cantor deixou o Brasil na madrugada de segunda-feira (23) em um voo privado que partiu do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Miami, na Flórida (EUA). O voo ocorreu poucas horas antes de o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretar a prisão do artista, como parte das investigações da operação “Integration”, que apura um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas ilegais. Essa mesma operação já resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra.
A defesa de Gusttavo Lima se manifestou, chamando a decisão de “injusta e sem fundamentos legais” e afirmando que irá provar sua inocência. A Justiça aponta que o cantor “deu guarida a foragidos”, citando uma viagem recente à Grécia, na qual ele transportou em sua aeronave José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha, ambos investigados no esquema. A empresa Balada Eventos, da qual Gusttavo Lima é sócio, também é mencionada nas investigações como participante do esquema.
Com informações de G1 e Folha de São Paulo.