Raman, um pastor-belga com nome inspirado na técnica de Espectroscopia Raman, é o primeiro membro canino da Polícia Científica do Paraná (PCP). Sua missão é detectar manchas de sangue em cenas de crimes, algo muitas vezes imperceptível a peritos humanos. O cão foi doado à instituição e, desde sua chegada, tem passado por treinamento. Inicialmente, focou na obediência para garantir o controle durante as missões. Em seguida, começou a ser treinado na detecção de sangue, um processo que já soma um ano e cinco meses.
Na primeira etapa, Raman foi apresentado ao odor de sangue por quatro meses. Depois, passou a identificar a substância em caixas específicas. Agora, treina a busca em ambientes reais, com vestígios ocultos em lâminas. O treinamento é contínuo e detalhado, considerando a complexidade de detectar vestígios mínimos. Embora ainda não tenha atuado oficialmente em investigações, Raman está em preparação avançada para cumprir sua função. A pesar do trabalho, o animal é dócil, brincalhão e altamente ativo nos treinamentos.
Contribuição para as investigações
A atuação de Raman promete fortalecer as investigações criminais, facilitando a identificação de evidências essenciais para a resolução de casos. Com sua presença, a Polícia Científica do Paraná inova no uso de tecnologia e habilidades caninas para aprimorar a perícia. Com informações: AEN