O governo do estado de São Paulo acabou com a obrigatoriedade da marcação a fogo em bovinos vacinados, alterando-a por um por um bottom na orelha como novo método de identificação para fêmeas bovinas e bubalinas de três a oito meses vacinadas contra brucelose. A mudança foi aprovada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e é a primeira do Brasil. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, faz parte da Resolução SAA nº 78/24 e visa reduzir o estresse nos animais e facilitar o manejo. De acordo com o secretário de Agricultura, Guilherme Piai, esta iniciativa promove boas práticas na pecuária paulista e abre novas oportunidades no mercado internacional. O novo sistema também torna o registro da vacinação mais eficiente, já que os médicos-veterinários podem cadastrá-la diretamente no sistema informatizado Gedave, sem necessidade de declaração adicional pelo proprietário.
Essa mudança agiliza o processo de vacinação e torna o manejo mais seguro e menos estressante, tanto para os animais quanto para os profissionais envolvidos. Os botões, entregues em conformidade com as especificações previstas na portaria, são fornecidos aos regulamentos de insumos e produtos veterinários, que são distribuídos adicionalmente com as vacinas para médicos-veterinários ou produtores, mediante prescrição. Em caso de perda, dano ou alteração que comprometa a identificação, uma nova aplicação deverá ser solicitada ao médico-veterinário ou à Defesa Agropecuária. Se não for possível adquirir o botão, o animal deverá ser identificado conforme as normas do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose. A Defesa Agropecuária ressalta que o uso do botton é válido apenas no estado de São Paulo, e animais identificados dessa forma não podem ser transportados para outros estados. Com informações: Canal Rural
As publicações do Governo de São Paulo estabelecem a classificação:
• Bottom amarelo: para vacinas B19
• Bottom azul: para vacinas RB51