Gaeco deflagra ação em residências e no gabinete de vereadora de Foz do Iguaçu por suposta “rachadinha”

As ordens judiciais foram executadas no gabinete da vereadora e nas residências dos investigados, localizadas em Foz do Iguaçu, com apoio de integrantes do Gaeco de Cascavel. Foram apreendidos aparelhos celulares, documentos, computadores, valores em espécie e objetos ilícitos que estavam em poder dos investigados

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Além da agente política, está entre os alvos da ação um ex-assessor parlamentar e policial federal aposentado, que seria responsável por cobrar o repasse dos valores. Foto: Reprodução/Gaeco

Em Foz do Iguaçu, o Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu três mandados de busca e apreensão na Operação Cashback – um deles na Câmara Municipal da cidade. A investigação apura a suposta apropriação de parte de vencimentos de servidores por parte de uma vereadora da cidade, crime popularmente conhecido como “rachadinha”, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além da agente política, está entre os alvos da ação um ex-assessor parlamentar e policial federal aposentado, que seria responsável por cobrar o repasse dos valores.

As ordens judiciais foram executadas no gabinete da vereadora e nas residências dos investigados, localizadas em Foz do Iguaçu, com apoio de integrantes do Gaeco de Cascavel. Foram apreendidos aparelhos celulares, documentos, computadores, valores em espécie e objetos ilícitos que estavam em poder dos investigados. Como a agente política é também advogada, a ação teve a presença do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil/Subseção de Foz do Iguaçu, bem como de membros da Comissão de Prerrogativas da OAB-PR. As vítimas dos crimes eram servidores lotados no gabinete da vereadora e também um servidor do Executivo municipal.

Recurso – Os mandados foram deferidos nesta semana, em 24 de setembro, pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, mas a investigação é anterior. Em janeiro deste ano, o MPPR havia requerido as medidas, que foram negadas pelo Juízo de Primeiro Grau. O Gaeco recorreu e obteve as ordens por meio do TJPR, em decisão unânime. Com informações do Ministério Público do Paraná.

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Redação Paiquerê FM News

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