Paraná coordena projetos da Mata Atlântica no Consórcio Brasil Verde

A iniciativa dos governos estaduais tem como objetivo combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão de carbono pelo Brasil

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Paraná é reconduzido à coordenação do bioma Mata Atlântica no Consórcio Brasil Verde. Foto: Camila Tonet/Vice-Governadoria

O Paraná foi reconduzido à liderança dos projetos relacionados à Mata Atlântica no âmbito do Consórcio Brasil Verde, uma iniciativa dos governos estaduais para combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão de carbono no País. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (12), durante a Assembleia Geral do consórcio, com a presença do vice-governador Darci Piana, que representou o estado em uma reunião realizada por teleconferência.

Em 2023, o Paraná foi escolhido para coordenar as ações voltadas à preservação da Mata Atlântica por um período de dois anos, e agora continuará à frente da coordenação até 2027. O estado é responsável por 99% de seu território dentro desse bioma e abriga uma das maiores áreas remanescentes de floresta do País. Além disso, o Paraná foi classificado como o estado mais sustentável do Brasil, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados.

“Por conta do protagonismo que o Paraná tem em relação à Mata Atlântica e pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável, nos colocamos mais uma vez à disposição para liderar os trabalhos de preservação deste bioma tão importante para o Brasil”, afirmou Piana.

Durante o encontro, também foi reeleito o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, para a presidência do consórcio. Os estados participantes do grupo definiram as lideranças para outros cinco biomas brasileiros: o Rio Grande do Sul coordenará os projetos do Pampa, o Mato Grosso do Sul ficará à frente dos projetos do Pantanal, Goiás liderará as iniciativas no Cerrado, a Paraíba assumirá a coordenação da Caatinga, e o Acre ficará responsável pelos projetos da Amazônia.

Parcerias e Novos Projetos

O consórcio também discutiu uma parceria com o Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, para o desenvolvimento de projetos de Resiliência e Adaptação Climáticas. A ideia é aprender com as práticas do estado americano para aprimorar os planos de ação dos estados brasileiros, com a possibilidade de realizar workshops e intercâmbios entre secretários estaduais.

Além disso, foi debatida a possibilidade de firmar uma parceria com o Banco Mundial para o apoio à implementação de soluções urbanas e à captação de recursos para o combate às mudanças climáticas. Com informações da AEN.

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Matheus Vinicios Barreira

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