Nesta terça-feira (17), a Polícia Federal realizou uma operação em São Paulo, em conjunto com o Ministério Público, para investigar policiais civis suspeitos de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os alvos está Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho, que está foragido. Policial civil e segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima, Rogerinho foi citado na delação de Vinícius Gritzbach, empresário executado no mês passado com dez tiros na saída do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Segundo a delação, o policial teria ficado com um relógio de Gritzbach, fruto de negociações ilegais. Prints de redes sociais mostram o policial ostentando o objeto, o que reforça as suspeitas.
Além disso, Rogério é apontado como sócio de uma clínica de estética, uma empresa de segurança privada e uma construtora, apesar de ter um salário oficial de pouco mais de R$ 7 mil como policial civil. A operação desta terça prendeu sete pessoas, incluindo um delegado e outros três policiais civis. As autoridades realizaram buscas em endereços ligados a Rogerinho, mas ele não foi encontrado e é considerado foragido.
