Polícia Civil deflagra operação contra suspeitos de promover rifas ilegais no Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais

Além das apreensões, a PCPR conseguiu, junto à justiça, o bloqueio de contas bancárias visando ao sequestro de R$ 25 milhões, que teriam sido levantados pelos investigados no último ano. As contas nas redes sociais e o site em que exploravam os sorteios também foram suspensos, mediante autorização judicial

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Foto: Imagem ilustrativa / Fábio Dias / EPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação, na manhã desta terça-feira (20), contra suspeitos de promover rifas ilegais em redes sociais. A operação contou com o apoio de equipes da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC). Durante a ação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão simultaneamente em Rio Branco do Sul, no Paraná, em Itapema e Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Além das apreensões, a PCPR conseguiu, junto à justiça, o bloqueio de contas bancárias visando ao sequestro de R$ 25 milhões, que teriam sido levantados pelos investigados no último ano. As contas nas redes sociais e o site em que exploravam os sorteios também foram suspensos, mediante autorização judicial. “A presente operação busca apurar a contravenção penal de promoção de rifas ilegais, bem como os crimes de lavagem de dinheiro, de associação criminosa e de crime contra a economia popular. Apesar de terem se tornado extremamente populares recentemente, as rifas de veículos e valores em dinheiro só podem ser realizadas se devidamente autorizadas pelo Ministério da Fazenda. Não atendidos tais critérios, são consideradas contravenção penal”, explicou o delegado Gabriel Fontana.

Além das rifas de veículos, foi apurado também que o grupo realizava sorteios de valores em espécie. “Nesses sorteios, o comprador ganha um ‘número da sorte’ entre 01 a 9.999.999. Acontece que nos sorteios regulares, baseados na loteria federal, são utilizadas somente 5 dezenas, em composições que variam de 01 a 100.000. Há fortes indícios de que tais sorteios sejam fraudados para que os valores nunca saiam de dentro do grupo criminoso”, completa o delegado. As investigações prosseguirão com o objetivo de identificar outros envolvidos no branqueamento dos recursos ilícitos. Com informações da Polícia Civil do Paraná.

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Redação Paiquerê FM News

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