Pix alcança incrível marca de 152 milhões de usuários no Brasil.

O PIX lançado pelo Banco Central em 2020, alcançou um marco significativo: 152 milhões de pessoas cadastradas, o que representa cerca de sete em cada dez habitantes do país. O fato de estarem cadastradas, significa que já estão utilizando ou expressam interesse em adotar essa nova modalidade de pagamento.

Mas afinal, o que é o PIX na sua essência?
Resumidamente, é o meio de pagamento instantâneo brasileiro. No relatório de sua criação o descreviam como “um método de transação bancária eficiente, competitivo, seguro e inclusivo”. Pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.

É um facilitador dos pagamentos do dia a dia, com a ideia base de proporcionar ainda mais segurança aos consumidores, à medida que consegue transferir dinheiro para outra pessoa sem pagar taxas bancárias do TED e fazer pagamentos via leitura de QR Code, seja de compras diretas ou faturas/boletos que o contenham.

Como seu recebimento é online, aumenta a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, melhorando a eficiência das transações de compra e venda e a segurança para vendedores e compradores. Portanto para o mercado financeiro tem o potencial de:
⦁ alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
⦁ baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
⦁ incentivar a “eletronização” do mercado de pagamentos de varejo;
⦁ promover a inclusão financeira; e
⦁ preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.

Todas estas características acima são sem dúvida fomentadores da economia, uma vez que com sua utilização facilitada, proporcionam mais transações financeiras, negócios realizados, menos custos e mais pessoas satisfeitas.

Mas quanto custou para os cofres públicos? Segundo Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), é uma ferramenta “relativamente barata”. De acordo com ele, a implantação do Pix custou menos de R$ 10 milhões. Além do que, o governo é um dos maiores beneficiados do PIX, você sabia disso? Como? Já te explico.

O Pix proporcionou economia ao governo na cobrança de impostos. “O governo pagava uma fortuna para cobrar imposto pelas plataformas bancárias. Hoje, pode cobrar de graça pelo Pix”, declarou Campos Neto durante live sobre inovação organizada pela Casa Jota, ou seja, apesar dos custos de implantação e manutenção, são inferiores aos custos bancários pagos anterioremente.

O Pix segue sem custo para pessoas físicas e com cobrança para pessoa jurídica de acordo com tabela vigente.

Ah… notícia para quem ainda não fez sua chave Pix: mesmo sem o cadastramento da sua chave pix, você pode tanto receber quanto enviar um Pix. Basta que tenha acesso à sua conta de forma digital. Isso porque o serviço está para todos independente de cadastramento.

Mas como recebe sem chave pix? Através da digitação de todos os dados da sua conta, assim como se fosse receber uma TED.

E você? Já tem sua chave PIX?

Dica da Jô: Bora fazer uso da tecnologia, aproveitar o serviço gratuito e movimentar essa economia!

Como diz o velho ditado: “o que abunda, não prejudica”!

Desejo a você caro leitor uma excelente semana cheio de Pix à “crédito” na sua conta!
Joenice Diniz
Consultora Financeira
@joenicediniz

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